Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

"Espigões ou “groines” do posto V"

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Desde a inauguração da Avenida Atlântica, sentia-se a ameaça de avanço do mar sobre as edificações da orla, especialmente nos dias de ressaca. Nos Anos 1920, discutiu-se a possibilidade de construção de “groynes”, estruturas perpendiculares à praia, com a finalidade de reter areia trazida pelas correntes marinhas, para que se produzisse um avanço da praia sobre o mar. Em 1939, houve uma tentativa de adotar essa solução, mas o problema só seria resolvido trinta anos depois, com o aterro para o alargamento da Avenida Atlântica. 3 de junho de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).