Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 28 de junho de 2016

"Grande tarde de tênis no Copacabana Sport Club"

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Nessa foto de um encontro ocorrido no "elegante Club do Posto 4, residência do dr. Alceu de Carvalho," a legenda identifica "os azes de raquete do Brasil, os campeões Pernambuco, Teixeira de Freitas, Hardy e Rovery, (...) juntamente com os players locais, Velleda, Alice Rangel e Amália Lobo (...)". 11 de janeiro de 1936, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 24 de junho de 2016

"Dagelle"

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Foi uma das primeiras marcas industriais de bronzeadores a anunciar no jornal praiano. 11 de janeiro de 1936, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 21 de junho de 2016

"Sem queimar a pele"

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"Já se pode dar à pele uma linda cor morena, suave e harmoniosa, sem o perigo das queimaduras dolorosas. O método é simples: aplica-se, como proteção, o Óleo Dagelle para bronzear a Pele, no rosto, no colo, nos ombros ou em qualquer parte do corpo que se desejar, antes e depois dos banhos de sol e de mar. Feito isso, a permanência demorada nas praias, nestas lindas manhãs de verão, poderá ser aproveitada sem o receio de queimaduras dolorosas. Com o emprego do Óleo Dagelle, a cútis adquire o tom harmonioso de um moreno bronzeado, atualmente tão em moda". Na década de 30, ainda se percebia a estética do bronzeamento do corpo como moda. 11 de janeiro de 1936, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 17 de junho de 2016

"Trocando as ondas pelas nuvens"

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"A praia rivaliza com o céu. Ninguém acreditará que no etéreo reino da bem-aventurança haja, como em Copacabana, tanta coisa linda". A praia dos banhos de sol ajudou a sociedade local a estabelecer, como no resto do mundo civilizado, a beleza feminina como um valor a ser afirmado. 11 de janeiro de 1936, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 14 de junho de 2016

"Toma... Seu atrevido..."

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Pela topografia ao fundo, vê-se que a praia é carioca. Quem teria sido o autor do desenho? 4 de janeiro de 1936, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 10 de junho de 2016

"Heróis de todo o dia"

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"Foi comemorado solenemente o dia do Banhista". O "banhista" a que se referia a efeméride não era o praiano que procurava banhos de mar ou banhos de sol. Tratava-se do guarda-vidas do Serviço de Salvamento, também conhecido por "auxiliar". A partir de 1935, por sugestão dos editores de Beira-Mar, oficializou-se o dia 28 de Dezembro como data dedicada a esses nadadores profissionais que prestavam socorro aos afogados. A foto foi tirada na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, após a missa solene. Leia mais no Capítulo 73. 4 de janeiro de 1936, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 7 de junho de 2016

"Duas sportswomen do Country Club"

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Para a contrariedade dos editores de Beira-Mar, o Country não era muito assíduo às páginas do jornal da "aristocracia" cilense. 28 de dezembro de 1935, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 3 de junho de 2016

"Natal Negro"

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"Estes não são da Abissínia, / são 4 bambas de escol... / Não são da raça do Negus... / São só queimados do sol...". Referências racistas apareciam em Beira-Mar, numa época em que o conceito de "raça" era considerado científico. 28 de dezembro de 1935, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).