Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 10 de junho de 2016

"Heróis de todo o dia"

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"Foi comemorado solenemente o dia do Banhista". O "banhista" a que se referia a efeméride não era o praiano que procurava banhos de mar ou banhos de sol. Tratava-se do guarda-vidas do Serviço de Salvamento, também conhecido por "auxiliar". A partir de 1935, por sugestão dos editores de Beira-Mar, oficializou-se o dia 28 de Dezembro como data dedicada a esses nadadores profissionais que prestavam socorro aos afogados. A foto foi tirada na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, após a missa solene. Leia mais no Capítulo 73. 4 de janeiro de 1936, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).