Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

"Posto Ismael Gusmão"

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Em 1939, a sede do Serviço de Salvamento de Copacabana foi denominada “Posto Ismael Gusmão”, em homenagem ao médico que o chefiava, morto no ano anterior. Leia mais no capítulo 79. 1º de julho de 1939, p. 7. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

"Luxor Hotel"

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Ainda que se expandisse crescentemente, apoiado no desenvolvimento dos meios de transporte, o turismo, no Brasil dos Anos 1930, era programa para a classe abastada. Tanto os turistas nacionais, em viagem à Europa ou aos Estados Unidos, como os estrangeiros, hospedados na capital brasileira, pertenciam a essa elite. Com seus arranha-céus, seus luxuosos cassinos e seus modernos postos de salvamento, Copacabana era o destino preferencial dos turistas, estrangeiros ou nacionais. Desde a abertura do Copacabana Palace, em 1923, a hotelaria local não parou de crescer. O Luxor foi inaugurado quatorze anos depois. 1º de julho de 1939, p. 7. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

"Vida e imagem de Copacabana"

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O uso dos automóveis se difundia. Parte da elite carioca, residente em bairros afastados da orla, podia recorrer ao meio de transporte privado e evitar os bondes de segunda classe, apinhados de banhistas, especialmente nos domingos de sol. Leia mais no capítulo 74. 1º de julho de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

"Radiofonices"

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Imagens de celebridades femininas do mundo das artes, como a atriz e cantora Heloisa Helena, ocupavam crescentes espaços nas páginas da imprensa. 24 de junho de 1939, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

"A jovem de maillot e os dois garotos"

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A tendência à valorização da juventude, desencadeada após a primeira guerra mundial, favoreceu a infância. O incentivo à vida ao ar livre pressionava os pais a uma mudança de atitude. O jornal Beira-Mar, nos Anos 1930, cobrava das autoridades públicas a construção de praças com brinquedos para as crianças. Em Copacabana e noutros bairros litorâneos do Rio de Janeiro, as praias de banho se improvisavam no papel de parques de diversão. 24 de junho de 1939, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

"Três graciosas banhistas do Posto 2"

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O culto à beleza feminina marcou o Século XX. Essa tendência se gravou nas fitas cinematográficas, nas peças publicitárias e nas páginas das revistas ilustradas. No Rio de Janeiro dos Anos 1930, beldades freqüentavam o footing das avenidas, a saída das missas e as praias de banho. A grande inflexão do costume praiano, caracterizada pelo desejo do sol e da pele bronzeada, contribuiu decisivamente para a introdução do novo padrão social de comportamento. Nessa época, jovens banhistas transitavam pela Avenida Atlântica em maiôs curtos e colantes, sem receio de ofender o decoro público. 17 de junho de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

"Vai ser ajardinado o canal da Lagoa Rodrigo de Freitas"

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Também conhecido como Jardim de Alá. 10 de junho de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

"A 12ª Exposição de Outono da S.B.B.A."

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“Gávea”, tela do marinhista Fernando Martins, em exposição da Sociedade Brasileira de Belas Artes. 3 de junho de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sábado, 4 de dezembro de 2021

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

"Espigões ou “groines” do posto V"

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Desde a inauguração da Avenida Atlântica, sentia-se a ameaça de avanço do mar sobre as edificações da orla, especialmente nos dias de ressaca. Nos Anos 1920, discutiu-se a possibilidade de construção de “groynes”, estruturas perpendiculares à praia, com a finalidade de reter areia trazida pelas correntes marinhas, para que se produzisse um avanço da praia sobre o mar. Em 1939, houve uma tentativa de adotar essa solução, mas o problema só seria resolvido trinta anos depois, com o aterro para o alargamento da Avenida Atlântica. 3 de junho de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).