Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 29 de dezembro de 2020

"Serviço de Salvamento"

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Os botes a remo começaram a ser substituídos por lanchas motorizadas para atender ao serviço municipal de socorro dos banhistas. Em meio a uma conjuntura de nacionalismo ascendente, o jornal de Théo-Filho exagerava: “Copacabana possui o melhor serviço de salvamento do mundo”. Leia mais no capítulo 79. 12 de novembro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

"Posto 2"

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Manhã “friorenta e nebulosa” na Avenida Atlântica. 29 de outubro de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

"Posto 2"

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Não era incomum a presença de homens de terno e gravata no “passeio” da Avenida Atlântica. 29 de outubro de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

"O calor vem chegando"

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“Até que enfim a quadra deliciosa que o carioca tanto ama está em casa!”. Nesse verão, pelo menos metade da Avenida Atlântica já estava tomada pelos prédios de apartamentos, os “arranha-céus”. 29 de outubro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

"Caminho da Tijuca"

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O jornal praiano mantinha laços de afinidade com a elite tijucana freqüentadora das areias de Copacabana. Foto da “Cascatinha”. 15 de outubro de 1938, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

"Sol de Primavera"

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A era dos banhos de sol acrescentou óculos escuros à indumentária praiana. 15 de outubro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

"Sol de Primavera"

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A excitação com a descoberta das possibilidades plásticas da areia. 15 de outubro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

"Sol de Primavera"

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A associação entre praia e alegria se fortaleceu nos tempos inaugurais do banho de sol. 15 de outubro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

"Sol de Primavera"

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Por essa época, a massificação da freqüentação a Copacabana já não permitia ao jornal praiano identificar pelo nome os banhistas fotografados, como ocorria até o começo da década. 15 de outubro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

"Sol de Primavera"

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Nos Anos 30, crescia a identificação do público jovem feminino com o uso da bicicleta. 15 de outubro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 24 de novembro de 2020

"Zona onde as casas são caríssimas"

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Por essa época, a transformação arquitetônica do Rio de Janeiro, baseada na introdução dos prédios de apartamentos, era reconhecida como tendência irreversível. O comércio de Copacabana, base de sustento de Beira-Mar, tinha interesse no crescimento populacional desencadeado pelos “arranha-céus”. O jornal praiano, entretanto, não dependia do setor imobiliário e estava à vontade para lhe fazer críticas. O preço dos aluguéis era alvo de queixa freqüente. A visibilidade de varais carregados de roupas íntimas ainda produzia escândalo. Às vezes se confundiam maldosamente os novos edifícios com “casas de cômodos”: seus inquilinos seriam “cavalheiros e casais sem filhos”, “estrangeiras masculinizadas”, “coquettes e demi-mondaines”. Repercutindo a insatisfação de uma parte da elite copacabanense com o novo estilo de vida urbana, Beira-Mar recorria ao moralismo, afinado com a atmosfera repressora da ditadura vigente. Leia mais nos capítulos 37 e 58. 24 de setembro de 1938, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

"A inauguração do Roxy"

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“(...) um dos mais belos cinemas da Capital, localizado no seu mais lindo bairro, que o espírito culto e empreendedor de Luiz Severiano Ribeiro realizou, sob a fina orientação arquitetônica de Raphael Galvão”. 24 de setembro de 1938, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 17 de novembro de 2020

"Educação sexual"

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“Aspectos da cerimônia inaugural do ‘Bureau Internacional de Educação Sexual e Anti-Venérea’ que se instalou na semana passada nesta capital, por iniciativa do dr. José de Albuquerque e sob o patrocínio do Círculo Brasileiro de Educação Sexual”. Nos Anos 1930, a elite brasileira, identificada com o campo científico, levava a sério esse assunto. 24 de setembro de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

"Exposição Olga Mary – Raul Pedrosa"

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“Domingo na praia, quadro de Olga Mary”. 24 de setembro de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 10 de novembro de 2020

"A rainha entre as mais belas"

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Vânia Pinto, eleita Miss Botafogo em concurso de beleza promovido pelos Diários Associados. 17 de setembro de 1938, p. 12. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

"Centro Excursionista Brasileiro"

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Moças educadas em práticas desportivas integravam a turma do CEB. 17 de setembro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

terça-feira, 3 de novembro de 2020

"Centro Excursionista Brasileiro"

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O CEB reunia gente disposta a subir as montanhas do Rio de Janeiro, numa época em que as famílias da elite carioca não temiam pela integridade física de seus filhos em suas perambulações pelas vizinhanças. 17 de setembro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

"Centro Excursionista Brasileiro"

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Lona listrada para barracas era tradição nas praias da Europa e das Américas. 17 de setembro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 27 de outubro de 2020

"Centro Excursionista Brasileiro"

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Cadeiras reclináveis de lona e madeira eram adequadas ao uso nas areias, sob o sol e a maresia. 17 de setembro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

"Centro Excursionista Brasileiro"

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A instalação de grandes barracas pelos clubes nas areias cilenses ainda era prática comum nessa década, mas tenderia a desaparecer com o aumento da freqüentação praiana. 17 de setembro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 20 de outubro de 2020

"Centro Excursionista Brasileiro"

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Às vésperas do verão, o CEB instalou uma barraca para seus sócios no Arpoador, batizada de “Abrigo Viriato Correia”, em homenagem ao integrante da turma, recém eleito para a Academia Brasileira de Letras. 17 de setembro de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

domingo, 18 de outubro de 2020

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

"Os novos rumos da educação moderna"

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A prática de jogos e brincadeiras ao ar livre era crescentemente incentivada nas escolas e os “play-grounds” nas praças públicas ganhavam evidência. 27 de agosto de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 13 de outubro de 2020

"Manhã no Lido"

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“Footing”. 20 de agosto de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

"O inverno é uma blague"

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Beira-Mar comemorava a presença de turistas na praia de Copacabana. 13 de agosto de 1938, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 6 de outubro de 2020

"Botafogo"

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A enseada de Botafogo funcionava como cartão postal do Rio de Janeiro. Como praia de banhos de mar, era desprezada desde o último quarto do século XIX, quando começaram os despejos de esgoto. 6 de agosto de 1938, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

"O inverno maravilhoso de Copacabana e Ipanema"

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A estação por excelência das praias de banho é o verão, mas a condição de balneário tropical permite ao Rio de Janeiro atrair banhistas mesmo no inverno. 6 de agosto de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 29 de setembro de 2020

"Roupão azul"

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Obra de Sarah Villela Figueiredo, em exposição da Associação dos Artistas Brasileiros no Palace-Hotel. 30 de julho de 1938, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

FIQUE EM CASA

"Club dos Caiçaras"

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“O campo de volley-ball, com uma equipe em ação”. 9 de julho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 22 de setembro de 2020

"Club dos Caiçaras"

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“As amendoeiras da ilha e alguns magníficos barcos de corrida (...)”. Exercícios náuticos compunham o gosto esportivo das elites cariocas, desde o advento do remo no final do século XIX. 9 de julho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

"Club dos Caiçaras"

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“Um recanto pitoresco da ilha dos Caiçaras”. A localização do clube também permitia a seus sócios se afastar da crescente multidão que ocupava as areias de Copacabana nos fins-de-semana. 9 de julho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 15 de setembro de 2020

"Club dos Caiçaras"

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“Numa das praias da ilha, as tenistas descansam, tomando banho... de sol...”. Sócios do clube também tomavam “banho de mar” nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas. 9 de julho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

"Club dos Caiçaras"

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“A sede dos ‘Caiçaras’, vendo-se os campos de tênis e barcos em descanso”. Fundado em 1931, o clube se transferiu para uma ilha na Lagoa Rodrigo de Freitas, cedida pela Prefeitura. A aquisição de uma sede própria, pertencente a um número limitado de sócios proprietários, diferenciou novos clubes fundados nos Anos 30, como Caiçaras e Marimbás, dos antigos clubes praianos, Praia e Atlântico, surgidos no final dos Anos 20 e extintos no começo da década seguinte. 9 de julho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 8 de setembro de 2020

"O Cassino Atlântico"

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Inaugurado em 1935, no Posto 6, onde antes ficava a “Mère Louise”, o Cassino Atlântico logo se integrou ao roteiro da vida festiva da alta sociedade carioca. 2 de julho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

"A sede suntuosa dos Marimbás"

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Dedicado aos esportes marítimos, o clube do Posto 6 contava então com mais de 200 sócios. 2 de julho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 1 de setembro de 2020

"Rádio Widok do Brasil"

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“Um dos postos da Rádio Widok do Brasil instalados em nossas praias”. Nesse ano, aulas de ginástica, música e noticiário passaram a ser irradiadas pelos alto-falantes da Rádio aos banhistas de Copacabana no horário matinal. 25 de junho de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

"Corrida Rústica Copacabana-Palace"

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Alcides Bastos, número 17, foi o vencedor da prova organizada em parceria entre o Hotel e o jornal Beira-Mar. 25 de junho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

terça-feira, 25 de agosto de 2020

"Casebres de zinco"

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“e tábuas de caixotes, formando pequenas favelas no esplendor suntuário do Leblon”. Sob o título “Os horríveis contrastes da cidade dos arranha-céus”, Beira-Mar voltava ao tema da pobreza atraída para os bairros de classe alta. Banhistas e moradores estavam assustados com a crescente presença de “moleques maltrapilhos” nas ruas e nas areias. Para lidar com o problema, o editor do jornal esperava das autoridades públicas uma “obra de repressão à mendicância e proteção à infância desvalida”. Desejava-se uma política que combinasse polícia e assistência social. 25 de junho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

"Um aspecto da rua Siqueira Campos"

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Por onde trafegavam os bondes elétricos vindos do Túnel Velho. 18 de junho de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 18 de agosto de 2020

"Comemorado festivamente..."

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“... o dia de Nossa Senhora em Copacabana, Ipanema e Leme”. (...) “Cerca de mil colegiais desfilaram pelas ruas de Copacabana na mais linda procissão realizada nesse bairro”. 11 de junho de 1938, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

"No Tijuca T. C."

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Quadras de tênis do Tijuca Tennis Club. 11 de junho de 1938, p. 9. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 11 de agosto de 2020

"Hollywood"

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A publicidade do cigarro usava imagens de gente jovem, saudável e esportiva. 11 de junho de 1938, p. 9. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

"No Tijuca T. C."

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“Cyréa de Magalhães Bastos, a estilista nº 1 do Tijuca, em nado de peito, e dedicada aluna da Escola Normal”. 11 de junho de 1938, p. 9. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 4 de agosto de 2020

"No Tijuca T. C."

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“Regina da Fonseca e Silva, nova campeã brasileira de natação”. 11 de junho de 1938, p. 9. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 31 de julho de 2020

"Posto 4"

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“O inverno em Copacabana é uma lenda bonita que os fotógrafos desmentem todos os dias...”. O verão é por excelência a estação das praias de banho, mas a condição tropical do Rio de Janeiro faz com que a temperatura se mantenha convidativa ao uso balneário da orla durante quase o ano todo. Com o advento da prática dos banhos de sol, que estimulou a ocupação das areias nos horários de forte insolação, o uso das praias cariocas se intensificou nas outras estações. 11 de junho de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 28 de julho de 2020

"Um excelente aspecto..."

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“... da feira-livre de sábado último, mostrando perfeitamente e sujeira e a atrapalhação que ali reina, tornando quase inacreditável que algumas senhoras ainda procurem comprar em feiras-livres, atestado eloqüente de grande atraso”. Representantes do pequeno comércio de Copacabana, os editores de Beira-Mar faziam campanha contra as feiras-livres, sem entender que esse sistema de comércio ao ar livre, instituído pelo poder público, conquistava legitimidade, consolidando-se no costume carioca. 11 de junho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 24 de julho de 2020

"Insinuante pela elegância"

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A moda praiana masculina acompanhava a tendência da moda feminina, com roupas cada vez mais curtas, próprias para o bronzeamento da pele. 14 de maio de 1938, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 21 de julho de 2020

"Hora da missa em Ipanema"

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“As missas da Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, constituem verdadeiros acontecimentos mundanos”. 14 de maio de 1938, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 17 de julho de 2020

"O premente problema do transporte"

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Desde que se implantaram no Rio de Janeiro os transportes públicos, em meados do século XIX, sua escassez e sua precariedade foram alvos de queixas. 14 de maio de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional)

terça-feira, 14 de julho de 2020

"O premente problema do transporte"

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Passageiros dependurados nos bondes eram chamados “pingentes”. Propaganda do jornal Beira-Mar e do armazém Bon Marche. 14 de maio de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 10 de julho de 2020

"Vista da Praça Cardeal Arcoverde"

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“Apanhada da Ladeira do Leme”. A abertura de túneis havia impulsionado a expansão da cidade e agora se cogitava a construção de mais um deles, que desembocaria nesse ponto de Copacabana. 7 de maio de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).