Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 29 de julho de 2022

"No Alto da Vila Rica"

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Na Ladeira dos Tabajaras, “uma limusine enguiçada num buraco, sendo empurrada pelas crianças do morro”. Dentro do espírito de assistência social que mobilizava a elite copacabanense, o jornal Beira-Mar de vez em quando subia as favelas adjacentes ao bairro praiano para fazer a reportagem de suas carências. 9 de dezembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 26 de julho de 2022

"Chá das Bonecas"

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“Grupo feito no Cassino Copacabana, no dia do ‘Chá das Bonecas’, vendo-se as gentis moças de nossa sociedade, que tanto cooperam para o brilhantismo da tradicional festa em benefício da Casa do Pobre de N. S. de Copacabana”. Era visível o crescimento da população pobre nos morros dos bairros atlânticos da capital brasileira e, diante disso, o imperativo da assistência social se impunha à elite local. 25 de novembro de 1939, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 22 de julho de 2022

"A ladeira do Leme"

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A falta de calçamento era uma das queixas de seus moradores. 25 de novembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 19 de julho de 2022

"Siry Club"

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Sócios do clube do Posto IV jogando vôlei. 18 de novembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 15 de julho de 2022

"Siry Club"

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Fundado em 1936, sob a presidência da senhorita Elza Ramos (Correio da Manhã, 15 de novembro de 1936, p. 8), o Siry Club mantinha a tradição das agremiações praianas de instalar uma barraca nas areias de Copacabana às vésperas do verão. 18 de novembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 12 de julho de 2022

"O desafogo do tráfego e a avenida Cantagalo"

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“A subida do corte de Cantagalo. Perspectiva da Lagoa (...)”. O desejo por Copacabana tornava imperativa a ampliação do acesso da cidade à praia oceânica. 11 de novembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 8 de julho de 2022

"O desafogo do tráfego e a avenida Cantagalo"

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“A entrada do corte do Cantagalo, por Copacabana. Vêem-se os arranha-céus da Avenida Atlântica”. O acesso entre Copacabana e a Lagoa Rodrigo de Freitas foi inaugurado no ano anterior. 11 de novembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 5 de julho de 2022

Vacina, máscara, distanciamento e higiene

"Prático e cômodo"

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“Divã de borracha para uso das sereias preguiçosas. Que tubarão resistirá ao encanto de tal vizinhança?” Essa novidade ainda não era anunciada pelo comércio carioca nas páginas de Beira-Mar. 28 de outubro de 1939, p. 55. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 1 de julho de 2022

"Paisagem carioca"

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Nos Anos 20 e 30, uma elite praiana carioca, representada por Théo-Filho e outros cronistas, almejava que o Brasil fosse reconhecido pelos visitantes estrangeiros, não pelas suas belezas naturais, mas pela obra engenhosa dos homens. Essa oposição entre natureza e tecnologia não prosperou quando o país passou a investir em turismo. Pelo contrário, as duas se combinaram para atrair a admiração dos turistas, como sugerem a Estátua do Cristo Redentor, inaugurada em 1931 no topo do Corcovado, e o “caminho aéreo” (mais tarde denominado bondinho) do Pão de Açúcar, obra de 1913. 28 de outubro de 1939, p. 43. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).