Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 26 de julho de 2022

"Chá das Bonecas"

.
“Grupo feito no Cassino Copacabana, no dia do ‘Chá das Bonecas’, vendo-se as gentis moças de nossa sociedade, que tanto cooperam para o brilhantismo da tradicional festa em benefício da Casa do Pobre de N. S. de Copacabana”. Era visível o crescimento da população pobre nos morros dos bairros atlânticos da capital brasileira e, diante disso, o imperativo da assistência social se impunha à elite local. 25 de novembro de 1939, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).