Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 29 de março de 2022

"O Arco-Íris"

.
Guarda-sóis – eventualmente ainda não com esse nome – haviam entrado para o rol dos equipamentos praianos. 28 de outubro de 1939, p. 2. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 25 de março de 2022

"Colégio São Paulo"

.
Foto tirada “por ocasião da Primeira Comunhão das alunas daquele conceituado educandário (...)”. As asas de anjo, assim como a roupa branca, expressavam a noção de pureza. 7 de outubro de 1939, p. 5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 22 de março de 2022

"Praia Vermelha"

.
“O monumento aos heróis da Laguna” – referência ao episódio da Retirada da Laguna, ocorrido em 1867, durante da Guerra do Paraguai. A Praia Vermelha era procurada por banhistas desde o século XIX, mas, na qualidade de praia de banhos, raramente aparecia no noticiário de Beira-Mar. 23 de setembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 18 de março de 2022

"Um ano a serviço da elegância praiana"

.
“A Confeitaria Alvear festejou seu 1º aniversário”. A noção de vida ao ar livre se estendia à arquitetura de bares e restaurantes. 16 de setembro de 1939, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 15 de março de 2022

"Brilhou a mocidade do Brasil com o imponente desfile do dia da raça"

"Brilhou a mocidade do Brasil com o imponente desfile do dia da raça" Esses desfiles oficiais de estudantes na capital brasileira se inspiravam num modelo europeu, observado especialmente nos regimes fascistas. O autoritarismo se apropriava das noções de ordem e disciplina para afirmar seu poder de modo espetacular. Na foto, a passagem do Americano de Copacabana. 16 de setembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 11 de março de 2022

"Brilhou a mocidade do Brasil com o imponente desfile do dia da raça"

.
“A parada da mocidade, com que foram iniciadas as festividades da semana da Pátria, obteve, como era de se esperar, o mais convincente êxito. Mais de trinta mil rapazes e moças desfilaram pelo centro da cidade, na presença de S. Excia. o Dr. Getulio Vargas (...)”. Na época do Estado Novo, eram comuns, em datas oficiais, longos desfiles de estudantes uniformizados em saudação ao presidente da República. Na foto, a passagem do Ginásio Copacabana. 16 de setembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 8 de março de 2022

Vacina, máscara, distanciamento e higiene

"Brilhou a mocidade do Brasil com o imponente desfile do dia da raça"

.
O “Dia da Raça” – 12 de Outubro – começou a ser comemorado na Argentina em 1918, em alusão ao descobrimento da América por Colombo. Nos Anos 20, era festejado em grande parte das ex-colônias espanholas e na própria Espanha. No começo dos Anos 30, no Brasil, o Dia da Raça passou a ser celebrado pela colônia portuguesa na data do aniversário de Camões, 10 de Junho. A partir de 1936, a data foi oficializada e transferida para o 7 de Setembro, Dia da Independência. Nessas décadas, o conceito de raça era aceito, inclusive no campo científico, sem muitas contestações. As teorias da eugenia se expressavam em termos de “aprimoramento da raça”. Na foto, a passagem do Colégio Anglo Americano no desfile da Semana da Pátria, no Centro do Rio de Janeiro. 16 de setembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 4 de março de 2022

"No Posto 3"

.
“Depois do jogo de peteca, um descanso merecido”. A peteca – jogo não competitivo, solidário, social, atração para adeptos de ambos os sexos – ganhou importância a partir da introdução do gosto pelos banhos de sol. 2 de setembro de 1939, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 1 de março de 2022

"A gurizada se diverte"

.
Desde a segunda metade dos Anos 20, médicos insistiam para que as mães levassem seus filhos para tomar banhos de sol nas praias da cidade. Nos Anos 30, uma nova geração de cariocas cresceu como se a exposição aos raios de sol, costume recentemente adquirido, fosse uma prática natural. 2 de setembro de 1939, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).