Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 15 de março de 2022

"Brilhou a mocidade do Brasil com o imponente desfile do dia da raça"

"Brilhou a mocidade do Brasil com o imponente desfile do dia da raça" Esses desfiles oficiais de estudantes na capital brasileira se inspiravam num modelo europeu, observado especialmente nos regimes fascistas. O autoritarismo se apropriava das noções de ordem e disciplina para afirmar seu poder de modo espetacular. Na foto, a passagem do Americano de Copacabana. 16 de setembro de 1939, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).