Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 1 de março de 2022

"A gurizada se diverte"

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Desde a segunda metade dos Anos 20, médicos insistiam para que as mães levassem seus filhos para tomar banhos de sol nas praias da cidade. Nos Anos 30, uma nova geração de cariocas cresceu como se a exposição aos raios de sol, costume recentemente adquirido, fosse uma prática natural. 2 de setembro de 1939, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).