Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 31 de julho de 2020

"Posto 4"

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“O inverno em Copacabana é uma lenda bonita que os fotógrafos desmentem todos os dias...”. O verão é por excelência a estação das praias de banho, mas a condição tropical do Rio de Janeiro faz com que a temperatura se mantenha convidativa ao uso balneário da orla durante quase o ano todo. Com o advento da prática dos banhos de sol, que estimulou a ocupação das areias nos horários de forte insolação, o uso das praias cariocas se intensificou nas outras estações. 11 de junho de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 28 de julho de 2020

"Um excelente aspecto..."

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“... da feira-livre de sábado último, mostrando perfeitamente e sujeira e a atrapalhação que ali reina, tornando quase inacreditável que algumas senhoras ainda procurem comprar em feiras-livres, atestado eloqüente de grande atraso”. Representantes do pequeno comércio de Copacabana, os editores de Beira-Mar faziam campanha contra as feiras-livres, sem entender que esse sistema de comércio ao ar livre, instituído pelo poder público, conquistava legitimidade, consolidando-se no costume carioca. 11 de junho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 24 de julho de 2020

"Insinuante pela elegância"

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A moda praiana masculina acompanhava a tendência da moda feminina, com roupas cada vez mais curtas, próprias para o bronzeamento da pele. 14 de maio de 1938, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 21 de julho de 2020

"Hora da missa em Ipanema"

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“As missas da Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, constituem verdadeiros acontecimentos mundanos”. 14 de maio de 1938, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 17 de julho de 2020

"O premente problema do transporte"

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Desde que se implantaram no Rio de Janeiro os transportes públicos, em meados do século XIX, sua escassez e sua precariedade foram alvos de queixas. 14 de maio de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional)

terça-feira, 14 de julho de 2020

"O premente problema do transporte"

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Passageiros dependurados nos bondes eram chamados “pingentes”. Propaganda do jornal Beira-Mar e do armazém Bon Marche. 14 de maio de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 10 de julho de 2020

"Vista da Praça Cardeal Arcoverde"

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“Apanhada da Ladeira do Leme”. A abertura de túneis havia impulsionado a expansão da cidade e agora se cogitava a construção de mais um deles, que desembocaria nesse ponto de Copacabana. 7 de maio de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

terça-feira, 7 de julho de 2020

FIQUE EM CASA

"Jantzen"

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“O ‘maillot’ modelador”. O uso de borracha no acabamento dos maiôs industriais favoreceu o aparecimento de peças colantes, próprias para realçar as linhas do corpo. 7 de maio de 1938, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).

sexta-feira, 3 de julho de 2020

"Antonio da Silva Campos"

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“(...) um dos maiores nomes do automobilismo nacional”. Nos Anos 30, o Circuito da Gávea, também conhecido como o “Trampolim do Diabo”, atraía a atenção do público carioca para as emoções das corridas de automóvel. 7 de maio de 1938, p. 2. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).