Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 11 de setembro de 2020

"Club dos Caiçaras"

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“A sede dos ‘Caiçaras’, vendo-se os campos de tênis e barcos em descanso”. Fundado em 1931, o clube se transferiu para uma ilha na Lagoa Rodrigo de Freitas, cedida pela Prefeitura. A aquisição de uma sede própria, pertencente a um número limitado de sócios proprietários, diferenciou novos clubes fundados nos Anos 30, como Caiçaras e Marimbás, dos antigos clubes praianos, Praia e Atlântico, surgidos no final dos Anos 20 e extintos no começo da década seguinte. 9 de julho de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).