Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

"A jovem de maillot e os dois garotos"

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A tendência à valorização da juventude, desencadeada após a primeira guerra mundial, favoreceu a infância. O incentivo à vida ao ar livre pressionava os pais a uma mudança de atitude. O jornal Beira-Mar, nos Anos 1930, cobrava das autoridades públicas a construção de praças com brinquedos para as crianças. Em Copacabana e noutros bairros litorâneos do Rio de Janeiro, as praias de banho se improvisavam no papel de parques de diversão. 24 de junho de 1939, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).