Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 28 de dezembro de 2021

"Luxor Hotel"

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Ainda que se expandisse crescentemente, apoiado no desenvolvimento dos meios de transporte, o turismo, no Brasil dos Anos 1930, era programa para a classe abastada. Tanto os turistas nacionais, em viagem à Europa ou aos Estados Unidos, como os estrangeiros, hospedados na capital brasileira, pertenciam a essa elite. Com seus arranha-céus, seus luxuosos cassinos e seus modernos postos de salvamento, Copacabana era o destino preferencial dos turistas, estrangeiros ou nacionais. Desde a abertura do Copacabana Palace, em 1923, a hotelaria local não parou de crescer. O Luxor foi inaugurado quatorze anos depois. 1º de julho de 1939, p. 7. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).