Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 21 de junho de 2016

"Sem queimar a pele"

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"Já se pode dar à pele uma linda cor morena, suave e harmoniosa, sem o perigo das queimaduras dolorosas. O método é simples: aplica-se, como proteção, o Óleo Dagelle para bronzear a Pele, no rosto, no colo, nos ombros ou em qualquer parte do corpo que se desejar, antes e depois dos banhos de sol e de mar. Feito isso, a permanência demorada nas praias, nestas lindas manhãs de verão, poderá ser aproveitada sem o receio de queimaduras dolorosas. Com o emprego do Óleo Dagelle, a cútis adquire o tom harmonioso de um moreno bronzeado, atualmente tão em moda". Na década de 30, ainda se percebia a estética do bronzeamento do corpo como moda. 11 de janeiro de 1936, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).