Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 17 de junho de 2016

"Trocando as ondas pelas nuvens"

.
"A praia rivaliza com o céu. Ninguém acreditará que no etéreo reino da bem-aventurança haja, como em Copacabana, tanta coisa linda". A praia dos banhos de sol ajudou a sociedade local a estabelecer, como no resto do mundo civilizado, a beleza feminina como um valor a ser afirmado. 11 de janeiro de 1936, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).