Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 30 de novembro de 2021

"O mais lindo Club de Copacabana"

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Marimbás, no Posto VI, surgiu com vocação para esportes náuticos, da pesca submarina ao iatismo. Sócios-proprietários tinham acesso a embarcações motorizadas, pertencentes ao clube. Diferentemente dos antigos clubes praianos (Praia e Atlântico), uma nova geração de agremiações estava vinculada à manutenção de um patrimônio. Com a massificação de Copacabana, a elite local tendia a procurar exclusividade. 27 de maio de 1939, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).