Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 12 de novembro de 2021

"No Posto VI"

.
“Uma gaúcha, uma paulista e uma carioquinha são as três gentis praianas que pousaram especialmente para a nossa objetiva”. Com a virada dos costumes em busca da saúde, por meio da vida ao ar livre, da educação física e da prática dos esportes, a juventude ganhou prestígio. A praia de banhos, sob a égide do sol, tornou-se o espaço por excelência onde a juventude dos corpos se exibia ao exame da sociedade. 20 de maio de 1939, p.5. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).