Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

76. Confissões

As praças, os parques de diversão, o escotismo, o circo e o guignol entravam na pauta do jornal praiano dedicada à proteção da infância. Com apoio dos clubes, das escolas e de outras organizações, Beira-Mar difundia o gosto pelos esportes e pela educação física, chegando a patrocinar a realização de provas e campeonatos. Após o desaparecimento de Coelho Neto, Théo-Filho se tornou o escritor brasileiro mais identificado com a apologia da vida esportiva.