Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

75. Infância, educação, divertimento e esporte

Enquanto Copacabana crescia na preferência dos cariocas, evidenciava-se a falta de meios de transporte público adequados ao uso balneário. Para freqüentar a linda praia, os banhistas de outros bairros do Rio de Janeiro se viam obrigados a recorrer ao “taioba”, o bonde de 2ª classe, motivo de vergonha na interpretação da “aristocracia” local, representada por Beira-Mar.