Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

73. A terceira reforma dos postos de salvamento

Crescia no Rio de Janeiro o número de piscinas, em escolas, clubes e outras instituições. Em 1935, a piscina do Copacabana Palace Hotel se tornou um novo ponto de encontro mundano. Théo-Filho pensava que as piscinas, longe de competir com as praias, ajudavam a educar a população para a freqüência aos banhos de mar.