Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 28 de abril de 2020

FIQUE EM CASA

A redução da poluição atmosférica que se produziu nas grandes cidades pela diminuição do trânsito é convidativa aos praticantes de atividades físicas ao ar livre. Mas, se a pandemia perdurar sem que a sociedade leve a sério o isolamento social, o ar putrefato dos cadáveres será atraente apenas para os urubus e outros carnívoros.