Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 17 de abril de 2020

"Copacabana pela manhã"

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Não foram somente as damas de formas esculturais que aderiram à voga do “maillot” curto e colante. Não se estabeleceu, como se temia, uma ditadura dos corpos “venusianos”. Todas podiam reivindicar seu lugar ao sol. 2 de abril de 1938, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).