Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 5 de maio de 2020

FIQUE EM CASA

Em tempo de pandemia, o exemplo de cada um, isolado dentro de casa, é essencial, especialmente num país em que o novo coronavírus encontra uma combinação de características nacionais propícia à sua multiplicação: falta de educação, estupidez hiperbólica, ignorância oficial, menosprezo pela ciência, excesso de autoconfiança, aversão à dúvida, além de precárias condições de vida a que se submete grande parte da população brasileira.