Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 14 de agosto de 2018

"O inimigo dos sem camisa"

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Em meados da década de 1930, a polícia já admitia a abolição das camisas nas areias das praias, mas o trânsito de banhistas de peito nu pelas ruas da cidade ainda era reprimido, com auxílio dos carros chamados “tintureiros”, dos quais se vê um exemplar na foto. 27 de março de 1937, p. 10. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).