Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 20 de março de 2015

"A festa da piscina"

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"Realizou-se no domingo último, no Colégio Anglo-Americano, a tradicional festa da piscina. Numa manhã lindíssima e na presença de um público de elite, em que se notava a presença de muitas autoridades, os alunos e as alunas do conhecido estabelecimento de ensino fizeram magnífica e impressionante exibição sportiva". Théo-Filho propunha a construção de piscinas destinadas ao ensino da natação, indispensável à segurança dos banhistas cariocas que cada vez em maior número procuravam as praias de banho da cidade. Leia mais no Capítulo 72. 24 de novembro de 1934, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).