sexta-feira, 27 de setembro de 2013
“Rumo à praia!”
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A noção de elegância, aplicada ao comportamento balneário, constituía um dos fundamentos dessa estratégia de ocupação do espaço praiano. No entendimento da elite articulada em torno de Beira-Mar, era preciso impedir que a orla oceânica fosse tomada pelos moradores das favelas vizinhas, para que nenhum visitante estrangeiro viesse a colocar em cheque “os foros de cidade civilizada” da capital brasileira. Daí a convocação – “rumo à praia!” – endereçada à “aristocracia cilense”, a classe média de Copacabana, Ipanema e Leme. 1º de outubro de 1932, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).