Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

“O mito de Afrodite”

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“O ar heleno que se afirma em nossa civilização, ora no atavio feminino, ora no universal amor ao esporte, tem sua expressão mais cabal sobre as areias da praia, quando a beleza se enfrenta com a imensidão, presa, apenas, pela malha de um traje sucinto”. Referências à mitologia greco-romana eram muito comuns na apologia dos novos prazeres praianos sustentada por Beira-Mar e outros órgãos de imprensa. 26 de outubro de 1930, p. 28. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).