Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

40. Ocupação das praias e tensão de classes

Em 1929, uma reforma modernizadora foi realizada nos postos de salvamento municipais. Os postes de observação de madeira foram substituídos por novos postes em concreto armado. Em Ipanema começaram a funcionar os Postos 8 e 9. Logo Beira-Mar passou a apoiar a gestão do dr. Flavio de Moura.