Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

37. Rasgadores de nuvens

Em 1929, Beira-Mar se tornou semanário. Théo-Filho foi promovido a diretor e Harold Daltro, a secretário de redação. À empresa de M. N. de Sá se reuniram outros jornalistas. Albertus de Carvalho criou a coluna Sereias e Tubarões, em Ipanema, enquanto João Rodolfo de Carvalho fundou Beira-Mar em Icaraí. Cresceu o número de colaboradores e surgiram novas secções.