Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

"O carioca e seu amor às praias"

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“Apolo, em pujante malabarismo, suporta, com elegância, o peso leve da Vênus copacabanense”. Não passava um ano sem que ao menos uma companhia circense se instalasse em algum terreno baldio de Copacabana, nesse período de substituição dos palacetes pela arquitetura dos arranha-céus. Às vezes, seus artistas faziam poses impressionantes para as páginas das revistas ilustradas. No verão de 1940, Copacabana havia recebido a visita do Grande Circo Bremen. 14 de setembro de 1940, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).