Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 29 de outubro de 2021

"Solarium na Avenida Atlântica"

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Os solários apareceram no Rio de Janeiro na segunda década do século XX, destinados à aplicação da helioterapia, quando ainda não havia surgido a prática dos banhos de sol nas praias. Os raios solares representavam uma esperança para a cura da tuberculose e seu uso clínico ocorria principalmente no campo da pediatria. Nos Anos 1930, havia remanescentes, como este, pertencente à “Seção de Convalescentes, da Secretaria de Saúde e Assistência Municipal, instalada no prédio da Avenida Atlântica, esquina da rua República do Peru”. 13 de maio de 1939, p. 9. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).