Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 4 de junho de 2021

"Ipanema em 1908"

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Trecho da Avenida Vieira Souto, “na altura do palacete do Conde Modesto Leal”. O rápido desenvolvimento dos bairros atlânticos do Rio de Janeiro desencadeou um crescente interesse por imagens de seu passado relativamente recente, que evidenciavam a velocidade desse processo de urbanização. 28 de janeiro de 1939, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).