Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 18 de junho de 2019

"Flagrantes de Copacabana"

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“Um flagrante que muito agrada a Copacabana. Vê-se o dr. Henrique Dodsworth, Interventor no Distrito Federal, em companhia do dr. Georgino Avelino, diretor do Departamento de Turismo, visitando as nossas praias, para avaliar o progresso por que vem passando o bairro mais aristocrático da cidade”. Desde a administração Pedro Ernesto, Copacabana havia entrado na agenda oficial do turismo no Rio de Janeiro, objeto de crescente interesse das autoridades públicas brasileiras. O jornal praiano se apoiava no argumento do potencial turístico da praia para reivindicar melhorias locais. Leia mais no Capítulo 57. 30 de outubro de 1937, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).