Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 10 de maio de 2019

"Sensacional o desfile dos colégios de Copacabana"

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“Meus irmãozinhos queridos, meninos e meninas, somos irmãos de sonho, de ideal, somos irmãos porque é nossa mãe comum a Pátria Brasileira! Esta pátria adorada, que neste momento nos abençoa, estendendo sobre nossas cabeças o seu manto verde e amarelo, cheio de estrelas, que é a nossa linda bandeira” – discursou a menina Thais na abertura oficial do torneio. Tempos de nacionalismo, tempos de medo da guerra. 18 de setembro de 1937, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).