Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 15 de novembro de 2016

"O footing da manhã de domingo"

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Poucos anos depois da grande campanha de repressão aos banhistas, no verão de 1931, os rapazes conquistaram o direito de andar sem camisa pelas avenidas litorâneas do Rio de Janeiro, sem serem incomodados pela polícia. Agora, as moças já se autorizavam a andar pela Avenida Atlântica apenas de maiô. 14 de março de 1936, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).