Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 11 de setembro de 2015

"Destino cruel"

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"(...) Escultura de Guzzman no Posto 2, por ocasião da morte do arquiteto argentino Angel Pinheiro. Aí aparece o destino implacável, o afogado e o life-saver, que ainda o trouxe com vida". Homenagem do escultor de areia portenho a um turista conterrâneo morto afogado na praia carioca. Desde a década anterior, uma grande leva de visitantes argentinos se hospedava em Copacabana a cada verão. 14 de setembro de 1935, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).