Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 4 de agosto de 2015

"Edifício América"

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"Construção de Campos & Fernandes Ltda. (...) Os soalhos de taco, com garantia de segurança, foram fornecidos pelos fabricantes Parquet Paulista Ltda. (...) A Casa Luxos forneceu todos os lustres (...) Os trabalhos de calafete foram confiados a Sylvestre Pinto Monteiro (...) Forneceu os mármores a firma de Geraldo Gonçalves Contreira (...)". Ao publicar uma coluna destinada ao aparecimento de novos prédios de apartamentos, os editores de Beira-Mar tinham em mente, entre outros alvos, o interesse em atrair anunciantes em potencial. Mas essa estratégia não surtiria efeito: a indústria imobiliária raramente veiculou publicidade no jornal praiano. 13 de julho de 1935, p. 4. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).