Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 24 de julho de 2015

"Edifício William"

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Situado à Avenida Rainha Elizabeth, nº 79. Uma nova coluna no semanário praiano - "Os grandes arranha-céus de Copacabana" - cuidava do elogio aos prédios de apartamentos recém-inaugurados no bairro, colocando em destaque as condições que asseguravam a distinção social exigida por um público de classe média alta, entre elas a vigência de um "regulamento rigoroso, que assegura[va] aos moradores uma vizinhança relacionada, assim como o máximo silêncio e tranqüilidade (...)". 8 de junho de 1935, p. 6. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).