Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 12 de agosto de 2014

"Posto 4"

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"O avião vermelho do Sr. Darke de Mattos, que se espatifou no Posto IV, quarta-feira última, às 11 horas da manhã, depois de sofrer uma “panne”. O Sr. Darke de Mattos saiu incólume do desastre, bem como seu companheiro de volante, Edgard de Oliveira. Uma senhorinha, de nome Yolanda, salvou-se milagrosamente da morte certa com um mergulho oportuno...". Acidentes com aeronautas que se exibiam próximo aos banhistas começariam a se tornar comuns com os progressos da aviação. 3 de fevereiro de 1934, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).