Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



sexta-feira, 16 de maio de 2014

"Ipanema tão linda e abandonada..."

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"A belíssima praça Souza Ferreira, para a qual os moradores de Ipanema pedem um coreto". Souza Ferreira era o antigo nome da praça Nossa Senhora da Paz. Segundo os editores de Beira-Mar, a praça se ressentia "da falta de um coreto, privando-se, assim, os moradores de ouvir boa música em retretas de quintas e domingos...". Entre as últimas décadas do século XIX e as primeiras do XX, as bandas de música constituíram um poderoso auxiliar na difusão dos divertimentos ao ar livre. 7 de outubro de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).