Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

“Posto de Socorro para os freqüentadores do Arpoador”

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O Arpoador, distante uns duzentos metros do Posto VII, não era atendido pelo Serviço de Salvamento, embora tivesse freqüência muito maior. Por isso, Beira-Mar, em nome dos praianos, reivindicava providências: “O pior é que as autoridades competentes não parecem ver aos domingos a multidão que se espraia pelo Arpoador. Essa multidão não tem para socorrê-la, nos banhos, um único banhista do posto oficial, nem um único barco”. 18 de fevereiro de 1933, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).