Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 9 de julho de 2013

“Os temporais e os barcos de salvamento da praia”

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Cada um dos postos de salvamento empregava em seu serviço uma canoa como esta, estacionada depois da rebentação, com dois remadores e um patrão a bordo. Na foto, sobre as areias de Ipanema, uma dessas embarcações, cedidas ao Serviço de Salvamento pela Colônia de Pescadores Z-9 (antiga Z-14). Na respectiva matéria, o editor de Beira-Mar aludia à fragilidade desse equipamento em dias de ressaca. 19 de março de 1932, capa. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).