Vêem-se “os quarteirões compreendidos entre a Avenida Vieira Souto e as ruas Montenegro, Farme de Amoedo, Prudente de Moraes e Visconde de Pirajá”. À esquerda, o capinzal dificultando o acesso à praia. 20 de junho de 1926, p. 3. (Acervo Fundação Biblioteca Nacional).
HISTÓRIA BALNEÁRIA DE COPACABANA, 1925-1940 / Paulo Donadio
Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.
Uma Trajetória Lítero-Praiana
Suplemento
FOTOS SELECIONADAS
DO JORNAL "BEIRA-MAR"
Sumário
Théo-Filho na época do lançamento de “365 dias de boulevard”. Fon-Fon, 14 de junho de 1919, p. 21. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional. Clique na foto para acessar o Sumário.
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Introdução
Théo-Filho, diretor do Mundo Literário e secretário da Nação Brasileira. Beira-Mar, 28 de outubro de 1923, p. 4. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional. Clique na foto para ler a Introdução.
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I - A LONGA JUVENTUDE (1891-1925)
- 01. Literatura em casa
- 02. O golpe dos rudes
- 03. Pelo Correio
- 04. Psicopatias sexuais
- 05. Introdução a Paris
- 06. Traficantes e contrabandistas
- 07. Correspondente de guerra
- 08. Da Gazeta à prisão
- 09. Théo-Filho, aventureiro
- 10. Uma família brasileira
- 11. O naturalismo das virgens
- 12. 1922, um ano movimentado
- 13. O Mundo Literário
- 14. Salafrarices galantes
- 15. Um observador fiel
- 16. Transatlantismo
- 17. O pessoal de Botafogo
- 18. Jovem escritor bem-sucedido
- 19. A crônica da atualidade
- 20. Os amores de Cláudio Lacerda
- 21. A morte de Cláudio Lacerda
- 22. Os maiores brasileiros vivos
- 23. A virada para a praia
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II - OS ANOS BEIRA-MAR (1922-1944)
- 24. A Cil
- 25. Antes de Théo-Filho
- 26. Política de continuidade
- 27. A praia na primeira página
- 28. As ressacas e as escadinhas
- 29. Ameaças humanas e caninas
- 30. A vitória das andorinhas de “maillot”
- 31. O serviço se “sauvetage” em Copacabana
- 32. O modelo O’ Kennutchy Guimarães
- 33. A juventude dos “clubs” praianos
- 34. O estio e o rigor da canícula
- 35. Erna
- 36. Hebdomadário
- 37. Rasgadores de nuvens
- 38. Para atrair os “touristes”
- 39. A segunda reforma dos postos
- 40. Ocupação das praias e tensão de classes
- 41. Clubes, “aristocracia”, coletividade e progresso
- 42. O verão entre Petrópolis e Copacabana
- 43. Os banhos de sol
- 44. A Revolução
- 45. Barraquinhas para troca de roupa
- 46. A grande campanha de repressão aos banhistas
- 47. Nudistas e sem roupão
- 48. O “foot-ball” na areia
- 49. A mania do golfinho
- 50. As mais belas praianas
- 51. Adeus, Batista Luzardo
- 52. O círculo praiano em expansão
- 53. Escritor do mar
- 54. Pelos pobres de Copacabana
- 55. Católicos e integralistas
- 56. A Colônia Z-6 Aymbire
- 57. Copacabana turística
- 58. O “arranha-céu” e o triunfo da praia
- 59. Associação Comércio e Indústria
- 60. O desaparecimento dos clubes praianos
- 61. A diferenciação dos postos balneários
- 62. A praia em Ipanema
- 63. Outras praias cariocas
- 64. A praia em Icaraí
- 65. Praias nacionais e estrangeiras
- 66. O herói inglês
- 67. A crise de Beira-Mar
- 68. Contra os usurpadores
- 69. O abuso dos banhos de sol
- 70. O bronzeamento e o prestígio das morenas
- 71. Precioso líquido
- 72. As piscinas e as praias
- 73. A terceira reforma dos postos de salvamento
- 74. Rumo à praia!
- 75. Infância, educação, divertimento e esporte
- 76. Confissões
- 77. Beira-Mar no Estado Novo
- 78. Copacabana e o Rio
- 79. Posto de Salvamento Ismael Gusmão
- 80. Os indesejados
- 81. Roupa de banho, costume e exposição dos corpos
- 82. Praia-mulher
- 83. Calor, estação carioca
- 84. O golpe do DIP
- 85. M. N. de Sá
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III - DEPOIS DA GUERRA (1944-1973)
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Conclusão
Théo-Filho, por época da sua promoção no Ministério da Justiça. Beira-Mar, 18 de dezembro de 1943, p. 9. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional. Clique na foto para ler a Conclusão.
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Bibliografia
Théo-Filho, ao embarcar para o consulado em Bologne-sur-mer. Fon-Fon, 30 de novembro de 1918, p. 42. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional - Brasil. Clique na foto para acessar a Bibliografia.
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Arquivo do blog
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Escrito por PAULO DONADIO
Paulo Francisco Donadio Baptista (1962), doutor em História Social pela UFRJ, autor da tese “EM TRAJES DE ADÃO – Praias de banho na cidade do Rio de Janeiro: pudor e classe social (1808-1948)”, defendida em 2019.
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Agradecimentos
Aos funcionários da Biblioteca Nacional, Real Gabinete Português de Leitura, Biblioteca Popular de Copacabana, Academia Brasileira de Letras, Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Casa de Rui Barbosa e Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela atenção e pela conduta profissional. Ao meu orientador Marcos Bretas, pela acolhida e pela participação em minha formação acadêmica desde a graduação. Ao meu amigo e sócio José Ricardo Cardoso (1954-2019), pela leitura crítica de minha produção historiográfica. Ao meu amigo e professor Renato Lemos, pelo apoio à minha pesquisa e pela participação em minhas bancas. Ao meu amigo Nireu Cavalcanti, pelo entusiasmo com meu trabalho. Aos professores Bert Barickman (1958-2016), Beatriz Resende, José Augusto Pádua, Antonio Edmilson Rodrigues, Victor Melo, Andréa Casa Nova e Lise Sedrez, pelas sugestões e pela participação em minhas bancas. Aos professores Maria Manuela Ramos da Silva, Manoel Salgado Guimarães (1952-2010), Andréa Daher, Orlando de Barros, Beatriz Catão, Felipe Charbel, Luiza Laranjeira, Henrique Gusmão, Maria Aparecida Resende Mota e André Nunes de Azevedo, pelos comentários sobre diferentes versões de meu projeto. Aos colegas pesquisadores Wilmar Damiani, Eduardo Cavalcante, Marco Aurélio Barroso, Ary Bezerra Leite e Raimundo Quadros, pelo convívio nas salas de leitura da Biblioteca Nacional. Aos leitores deste blogue Alessandro Ezabella, David Bartelt e Marcos Scheiffel, pelo interesse manifestado por minha pesquisa. Aos amigos Pedro de Magalhães Carvalho de Moraes, Carlos Patati (1960-2018), Maria Moura, Fabio Marques, Cecília Leal, Rafael Ortman, Raquel Duarte Cardoso, Benjamim Magalhães, José Marroni, Maria da Penha, Carmen Lins, Enrique Scheideger e Rodrigo Ferrari, pela paciência e pelos sábios conselhos.
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Para entrar nas Bibliotecas
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Na Biblioteca Nacional
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Sobre os banhos de mar do rei Alberto I em Copacabana, Posto VI, 1920
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Sobre a origem do futebol na areia (beach soccer)
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Sobre banhos de mar na Casa Real
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TESE (2019)
Contato
donadiobaptista@gmail.com
