Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 1 de março de 2011

85. M. N. de Sá

Em 1940, o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) da ditadura Vargas obrigou M. N. de Sá a transformar Beira-Mar em revista, mudando formato e programação gráfica. O jornal praiano, já em processo de decadência, descaracterizou-se inteiramente. Desapareceram, a partir de então, as crônicas balneárias de Théo-Filho.