Romancista de sucesso na primeira década do século XX, crítico de costumes da alta sociedade, Théo-Filho foi também o cronista que mais escreveu sobre praias de banho no Rio de Janeiro. À frente da redação do jornal “Beira-Mar”, sediado em Copacabana, acompanhou a grande inflexão praiana ocorrida a partir da introdução dos banhos de sol. Foi autor de “Praia de Ipanema” (1927) e “Ao sol de Copacabana” (1948). Ainda que sua obra (com exceção da crônica) esteja ultrapassada, Théo-Filho tem interesse para a pesquisa historiográfica nas áreas de estudos do lazer e do corpo. Publiquei neste blogue os textos do “Intelectual da Praia” entre 2010 e 2011 e, em seguida, passei a postar imagens colhidas no semanário praiano.



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

79. Posto de Salvamento Ismael Gusmão

Aumentava a demanda da cidade por suas praias oceânicas. Em 1938, o prefeito Henrique Dodsworth concluiu o Corte do Cantagalo e, no ano seguinte, uma reforma que retirou os refúgios centrais da Avenida Atlântica e da rua Copacabana, esta agora estendida até o Leme e rebatizada para Avenida Nossa Senhora de Copacabana.